terça-feira, 27 de novembro de 2018

Ata de reunião da ASSEF dia 23 de novembro,sexta feira,2018.

Aos 23 de novembro, sexta-feira, de 2018 por volta das 16:30 horas em primeira convocação no teatro da fundação Pedro Daniel, localizado, na Rua Coronel Manoel Gomes, nº 100, distrito de Fátima, Flores, Pernambuco, Aberto os trabalhos sobre a presidência do Dr. Nelson Daniel, que convidou a mim, António Conrado, para secretariar os trabalhos, reuniram-se os moradores e associados da associação emancipadora do distrito de Fátima- ASSEF, conforme divulgação em edital, publicado, no distrito, pela entidade aos associados que se encontra aqui presente e devidamente registrados no livro de presença, com o objetivo de discutir e deliberar sobre as questões da segurança pública no distrito de Fatima  a questão da água, Compesa, conforme deliberado na reunião anterior do dia 3 de novembro, deste mês. Em seguida o presidente convidou para fazer parte da mesa os membros da diretoria, a vereadora Patrícia, representando a Compesa, o coordenador da região do distrito de Fatima, Sr. Erks Alves. Registrou a presença do ex vereador Dema, da diretora da escola municipal Desembargador Adauto Maia, prof. Amanda, em seguida o presidente iniciou os trabalhos trazendo ao conhecimento público o seguinte: Conforme ficou aprovado na reunião passada da associação realizou o convite a Compesa para se fazer presente. Como podemos ver o representante na empresa, Erks Alves, se encontra aqui. Com relação à questão da segurança pública, enviamos para ouvidoria do Estado de Pernambuco, cobrando o policiamento e o cumprimento da ordem judicial pelo Estado de Pernambuco e recebemos uma resposta a qual não se justifica, em virtude do não cumprimento da determinação judicial inclusive do próprio Supremo Tribunal Federal. Em ofício o Estado de Pernambuco justifica que o policiamento no distrito de Fátima é realizado através de rondas e operações da polícia militar vinculado ao 14º BPM, mas não apresenta qualquer argumento fundamentado na legislação pelo descumprimento de uma ordem judicial. Esse é o ponto que a população cobra do Estado de Pernambuco.  Esclarecemos ainda que no ofício encaminhado pelo comandante-geral do 14º Batalhão da Policia Militar, Tenente Coronel Girley de Oliveira Figueiredo, segue em anexo, dois ofícios datados de 08/03/2018, nº 034/2018 e 20/06/2018 nº 083/2018 do prefeito do município de Flores, no qual solicita mais policiais para o município de Flores e para o distrito de Fátima. O último ofício, protocolado diretamente no Gabinete do Governador de Pernambuco, Paulo Henrique Saraiva Câmara, em data 24/07/2018, nº GG 1981/2018, mas como todos aqui presentes sabem, nenhuma providência até a presente foi tomada! A população do distrito de Fátima, continua ocorrendo os homicídios, os furtos, a venda de drogas, a perturbação do sossego da população, a prostituição, sem qualquer providência por parte do Estado de Pernambuco, que insiste de forma ilegal, em não cumprir com a ordem  judicial,  que se encontra em vigência, pois, associação emancipadora de Fátima, ingressou com recurso de apelação, no prazo legal, na ação civil pública processo número 000.865.32.2016.8.17.010, para apreciação do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Importante registrar, como alegou o diretor, Paulo Basto, nem a determinação do Supremo Tribunal Federal, da ministra Carmem Lúcia, o Estado de Pernambuco cumpriu! Era para ter polícia em Fatima, 24 horas, mas não tem até hoje, uma vergonha, um péssimo exemplo partindo do próprio Estado de Pernambuco! Foi trazida ao conhecimento dos presentes a existência no município de Flores da lei municipal nº 1.107 de 7 de fevereiro de 2018.  Esta lei institui o Conselho Municipal de Segurança Pública, que será um instrumento muito importante para a sociedade do município em especial o distrito de Fátima.  Ocorre que a citada lei em seu artigo 12, determina que o Prefeito Municipal, nomeará os conselheiros, mediante portaria na forma do artigo 4 desta lei no prazo de 120 dias. Portanto, o prazo final para baixar a portaria e nomeação de todos integrantes do Conselho, encerrou em 7 de junho de 2018. Já fazem mais de cinco meses que o prazo venceu e o Conselho não foi instalado! Foi aprovado por unanimidade, por todos presente que a associação, encaminhe ao prefeito solicitando urgente a criação do Conselho de Segurança Pública do Município de Flores. Também já fica ratificada a criação do Conselho de Segurança Comunitário da Associação do distrito de Fátima que terá como finalidade trazer ao debate as questões relacionadas à segurança pública do distrito de Fátima e fazer os encaminhamentos para as autoridades municipais, estaduais, federais e ministério público. Em seguida foi abordado a questão da droga na escola desembargador Adauto Maia. Foi colocada a questão a diretora, Sra. Amanda, ficou de tomar as providências necessárias, como o fato ocorreu no último dia 20 de novembro, está sendo realizada as apurações internas. Mas o fato foi levado de imediato ao conhecimento da Polícia Civil (ofício nº 221118-9, protocolado dia 22/11/2018), Ministério Público de Flores (protocolo nº 5468112018-2, data 21/11/2018). Ambos órgãos públicos estão cientes, além da Secretaria de Educação do município de Flores (oficio nº 22118-8, datado 22/11/2018). Fato gravíssimo, pois coloca em risco todas as crianças do distrito de Fatima!  Dr. Nelson, cobrou da sociedade maior participação na solução dos problemas que afetam a toda sociedade de Fátima. O povo de Fátima é muito ausente, não participa para solução dos problemas da comunidade!  Dois temas desta importância, em um distrito com mais de 5.000 habitantes só temos aqui talvez 100 a 120 pessoas! Cadê   os outros moradores? Cadê os evangélicos de Fátima, que fazem um bom trabalho com os jovens. Mas é fundamental ampliar as ações. Ir além das paredes das igrejas. O perigo atinge a todos nós da sociedade.  Será que estão se sentindo seguros em Fátima, dois homicídios em menos de 90 dias, furtos, roubos, drogas na sala de aulas, prostituição juvenil em plena luz do dia! Onde vamos parar? indagou aos poucos participantes! Sem a participação da sociedade nada vai mudar! A vereadora Patrícia, fez uso da palavra cobrando a colocação das câmeras de segurança para o distrito de Fátima do Prefeito Marconi Santana. Dr. Nelson também se manifestou nesta mesma linha. Não é correto Flores ter 120 câmera e o distrito de Fátima, não ter nenhuma câmera! A moradora cobrou de Dr. Nelson, que deveria ter colocado o carro de som avisando, além dos avisos nos postes públicos e 500 convites distribuídos ao longo da semana. Dr. Nelson, respondeu que não vai colocar aviso sonoro. Vocês vão ter que aprender a ter o hábito de ler os convites, ver os avisos nos postes. Um povo que não ler não compreende   a mensagem que estamos tentando passar. Só a leitura faz você pensar e compreender a importância dos temas discutido aqui nas reuniões de forma participativa. Adquiram o hábito da leitura, disse Dr. Nelson. Chega de som alto aqui em Fátima, estamos ficando todos estressado e surdos! Esses paredões de som têm acabado com o sossego do povo de Fátima! Paulo Basto, se manifestou dizendo que a população de Fátima tem que aprender a cobrar seus direitos. Tem que participar para entender o que está se passando aqui em Fátima, quanto a falta da segurança pública. O governador, Paulo Câmara, não cumprir a decisão da justiça de Pernambuco! Isso não tem nada a ver com o Prefeito de Flores. A casa para a polícia militar, está aqui toda equipada e pronta a responsabilidade é do Estado de Pernambuco, que não coloca a polícia aqui, respondendo a colocação da senhora Maria. Passada a palavra para Sr. Abrão, disse que essa questão da segurança pública é fundamental para os moradores de Fátima. Nossas crianças e adolescentes do distrito de Fátima estão correndo um sério perigo com esse problema das drogas. Não temos mais tranquilidade no distrito de Fátima por falta de segurança pública os abusos desses paredões, incomodando todas as pessoas de bem a falta de compreensão dos donos desses bares, que permite durante horas a utilização desses paredões de som, de pessoas que vêm de outros distritos de outras cidades para Fátima, trazendo problemas ao sossego dos moradores. Também os moradores de Fatima, que tem paredão de som, não sabem o que é bom senso! Viram a noite com esses sons ligados, a toda altura, ninguém dorme!  Sem polícia no distrito de Fátima, ficaremos refém, na mão de delinquentes e pessoas que não respeitam os idosos as crianças as mulheres gestantes as pessoas doentes, que se incomodam muito com barulho provocado por esses paredões de som entendemos que os donos dos bares também devem ser responsabilizados, pois, permitem de forma continuada esse abuso. Isso sem falar no problema das drogas que com certeza circula nesses ambientes. O governador do Estado de Pernambuco, foi bem votado aqui no distrito de Fátima, votamos no governador, votamos no deputado federal do partido do senhor, Paulo Câmara, mas o seu governo não cumprir com a determinação da Justiça de Pernambuco, que mandou colocar polícia em definitivo no distrito de Fátima. Isso está errado! Votamos, acreditando nesses políticos que a poucos dias estiveram aqui, prometendo trabalhar pelo povo de Fátima. Está na Constituição Federal que todo cidadão tem direito à segurança pública. Aqui é Pernambuco merecemos respeito desses políticos do governador, Paulo Câmara. Dizem que falta polícia para colocar em Fátima não é verdade! Não falta polícia para segurança desses políticos, em seus gabinetes, em seus órgãos do Estado. O que a gente pede para o distrito de Fátima é apenas, dois policiais, para dar mais tranquilidade e segurança a seis mil, fatiense, pernambucano, jogado a toda sorte aqui, no distrito de Fatima. Essa vinda, rondas, esporádicas da polícia militar aqui, não resolve nada! Um gasto enorme de combustível para nada! Estamos a 34 quilômetros da sede do município Flores. Estamos refém da criminalidade, concluiu o senhor Abraão, morador de Fátima. Em seguida a moradora, Daniele, se manifestou dizendo que o povo deveria se reunir e cobrar do prefeito de Flores, porque não tem polícia aqui em Fátima. Dr. Nelson, esclareceu que a questão não é a Prefeitura de Flores. Mas sim o Estado de Pernambuco, que não coloca a polícia no distrito de Fátima, mesmo com ordem judicial seja do Supremo Tribunal Federal e Tribunal de Justiça de Pernambuco!  Não podemos aceitar uma situação dessa. A moradora, Marina, pediu a palavra para dizer que foi ameaçada de morte, pois tentaram roubar a sua casa e não foi tomada nenhuma providência até a presente data. Inclusive e relata que só conseguiu prestar queixa na segunda vez que compareceu à delegacia de Flores, pois foi exigido que a mesma apresentasse duas testemunhas! Marina, explicou a todos que o fato ocorreu de madrugada. Como é que conseguiria testemunha, explicou essa situação na delegacia de Flores. Disse que pela falta de polícia em Fátima, sua vida está em risco. A vida de uma pessoa em Fátima, vale menos do que uma “pedra de crack”. Disse, Marina, que as pessoas que tentaram contra sua vida passam na rua debochando dele, pois, Fátima, não tem polícia e nada acontece com esses elementos, conclui. Dando continuidade aos trabalhos, Dr. Nelson, solicitou que as intervenções para manifestação sejam mais breve, pois, todos têm o direito de falar. Dando sequência aos trabalhos, Dr. Nelson, agradeceu a presença do representante da Compesa e passou a palavra Sr. Erks Alves, coordenador da empresa para o distrito de Fatima, para prestar os esclarecimentos. Boa tarde a todos. Inicialmente quero dizer a vocês que não tínhamos nenhuma reclamação em nosso sistema com relação a problema de falta d'água aqui em Fátima. Somente a poucos dias foi que recebemos um e-mail da ouvidoria do Estado que se refere a reclamação da associação emancipadora de Fátima.  Então já me adiantando solicito a vocês que façam suas reclamações diretamente nos escritórios de Flores ou Afogados da Ingazeira.  Foi interrompido pela Sra Lucidalva, que disse que reclamou várias vezes pelo 0800 da Compesa. Explicou, Erks Alves, que as vezes tem problema com a discagem do 0800. Pedindo que façam a reclamação direto no escritório.  Em seguida comunicou que a Compesa perdeu um poço aqui em Fatima, por problemas técnicos. Isso está contribuindo para essa situação. Disse que em razão desta perda do poço estão sendo obrigado a racionar o abastecimento. Informou que a partir desta semana, vai mudar a forma de abastecimento em Fátima. O distrito foi dividido em três setores. Cada setor vai ser abastecido por período inicial de 24 horas. Nesse período todas as residências daquele setor serão abastecidas, tomando por base o prédio mais alto e primeiro andar de cada setor. O setor 1, que abrange toda aquela parte acima do escritório da Compesa até a vila de Dema o referencial será o prédio de seu Abraão. O Setor 2 será composto pela parte central da praça de Fátima e adjacências. O setor 3 abrangerá a parte final de Fátima, incluindo a zona rural da varjota e a vila do projeto Minha Casa Minha Vida.  A vereadora Patricia, perguntou porque a Compesa, não coloca um funcionário para atender a população de Fatima, que fica sem saber dessa situação da água aqui no distrito! O Sr. Erks Alves, comunicou a todos presente que   já foi solicitado essa providência a diretoria da Compesa em Recife, mas não foi atendida até a presente data.  O ex vereador Dema, solicitou ao representante da Compesa para avisar a comunidade quando   o distrito for ficar sem abastecimento de água. Pediu para colocar um aviso, gravar uma vinheta, comunicando essa situação aí as pessoas se previnem. Vocês não avisam nada aí, as pessoas ficam sem água. Paulo Basto, cobrou do representante da Compesa uma explicação para as escavações que foram feitas nas estradas para levar água para a vila de Damião. Uma buraqueira que impede as pessoas de passar. Também perguntou qual a razão de não puxar essa água do poço que abastece Afogados da Ingazeira, onde os canos passam bem mais perto? O Sr. Erks Alves, compesa, disse que   as escavações, estão sendo feita pela estrada em razão de problemas com proprietários de terrenos que não foram indenizados no passado pela Compesa. Em razão deste fato os proprietários destes terrenos desviam água para fazer aguação em sua propriedade, como forma de compensar o não recebimento de indenização. Assim fazendo as escavações pela estrada não ocorre esse problema. Com relação a não utilizar o poço que abastece Afogados da Ingazeira, não foi esclarecido. Paulo Basto, comunicou a todos que a empresa Compesa é que tem mais reclamação pelos serviços de má qualidade prestada a população! O representante da Compesa, Sr. Erks Alves, no entanto, disse que a empresa Compesa foi a que mais investiu em saneamento básico segundo a “revista dinheiro”, mas concorda que existe falhas e tem que ser corrigido. Paulo Basto, também perguntou qual a razão da retirada dos canos da adutora de Fatima para Flores? Uma obra pronta! Não ocorreu resposta do representante da Compesa. A vereadora Patrícia, perguntou para o representante da Compesa porque as casas do programa Minha Casa Minha Vida conhecido como vila de “Doutor Nelson” não têm água a mais de 4 anos! O representante da Compesa, Erks Alves, explicou o problema é o projeto que para ser analisado, tem que se pagar uma taxa de análise. Essa taxa, até a presente data não foi paga.  Dr. Nelson, esclareceu que já enviou ofício à Prefeitura de Flores, já falou com o prefeito, para que seja realizado esse pagamento inclusive, existe um inquérito, aberto junto ao Ministério Público da Comarca de Flores, para resolver essas pendências do loteamento importante esclarecer que o programa tem participação do Governo Federal e do Governo do Estado. a Fundação Pedro Daniel, representada pelo Dr. Nelson Daniel, negociou os terrenos com a prefeitura para instalação das casas, entretanto, nunca recebeu nenhum centavo, até hoje, estando aguardando uma solução dessa situação há vários anos. Mas a população que reside no loteamento não pode ser prejudicada, ficando sem o abastecimento de água, utilizando um ramal clandestino que vai em direção ao sitio Varjota, que mesmo assim não chega água em todas as casas. Esta situação causa muitos problemas, para mais de 25 (vinte e cinco) famílias, que corresponde a mais de 100 (cem) pessoas prejudicadas que alí residem.  O loteamento onde se encontram as casas é de responsabilidade da Prefeitura de Flores e o Estado de Pernambuco. Todo as tratativas são realizadas junto a CEHAB em Recife, o valor da taxa cobrado pela Compesa já encaminhado há anos a prefeitura de Flores era em torno de R$ 900,00 (novecentos) reais, mas nunca foi pago disse, Dr. Nelson. Essa situação tem que ser resolvida pela Prefeitura de Flores e Compesa. A falta dessa solução termina prejudicando todos os moradores da Varjota, pois, a água em muitas vezes não chega nas casas dos moradores.  A moradora, Simone, quer saber qual a razão que a água está chegando em cor barrenta nas torneiras? O representante da Compesa, Erks Alves, disse que água do distrito de Fátima é abastecida de poços artesiano e pode ocorrer quando da sucção inicial dos poços, a bomba puxar junto com a água pequenas partículas de areia de cor barrenta, mas que esta tonalidade não é prejudicial à saúde humana, segundo afirma o representante da Compesa. Para solucionar essas situações pediu que a população faça a reclamação diretamente no escritório de Flores ou Afogados da Ingazeira, para que seja tomada as providências. Mas também pode reclamar pelo 0800 se o consumidor assim desejar. Pode também fazer a reclamação pelos aplicativos da Compesa existente, bastando baixar nos telefones celulares. Comunicou a população que neste caso quando a água está saindo com a tonalidade marrom é necessário realizar uma descarga para limpeza da tubulação. A senhora, Marines, também reclamou ao representante da Compesa a falta de um funcionário da empresa, aqui no distrito de Fátima para resolver esses problemas e estas reclamações que são constantes pela população. Lembrou que o distrito de Fátima, apresenta o número de habitantes maior que muitas cidades de Pernambuco, necessitando desta forma de atendimento mais qualificado. Disse ainda, é do distrito de Fátima que sai água boa, para abastecer cidades grandes como Afogados da Ingazeira, Custódia, Carnaíba e outras localidades, no entanto, não temos nenhum serviço de qualidade no distrito prestado pela Compesa. A senhora, Lucidalva, também reclamou a falta de um funcionário da Compesa, aqui no distrito de Fátima. Disse que os prestadores de serviço existentes, não estão qualificados para apresentar a soluções aos problemas quando indagados à falta do abastecimento correto de água para comunidade! A vereadora Patrícia perguntou ao representante da Compesa se a caixa d’água existente passa por fiscalização e se apresenta condições técnicas para o abastecimento a população. O representante da Compesa, Erks Alves, informa a todos que constantemente, ocorre uma vistoria por uma equipe da Compesa a qual libera a utilização dessas caixas d'água, não tendo nenhum problema segundo ele na sua utilização.  Explicou ainda que o distrito de Fátima no momento, não necessita de mais uma caixa d'água. A existente, tem capacidade para 150.000 L e não adianta construir vários reservatórios, se não existe água para abastecer novos reservatórios, disse o representante da Compesa. Em caráter comparativo que o município de Triunfo, existem 5 (cinco) reservatórios (caixa d’água) grandes da Compesa, mas não tem água para abastecer todos ficando, portanto, alguns dos mesmos vazios! A moradora Lucidalva novamente questionou o representante da Compesa quanto problema no seu hidrômetro (relógio) com defeito que reclamou e demorou mais de 20 dias para comparecimento do funcionário da Compesa.  Ela disse que reclamou pelo 0800 conforme consta na fatura mensal da água que é emitida pela Compesa.  O representante da Compesa, disse que é o melhor sempre ligar direto para o escritório em Flores ou Afogados da Ingazeira, para evitar esses problemas. Mas lembrou novamente que pode fazer a reclamação pelo 0800. Doutor Nelson , novamente lembrou a população presente que no site (internet) da Compesa ou no aplicativo também existe ferramentas que podem fazer a reclamação, via internet, com maior precisão pois o sistema oferece inclusive localização em GPS do local com vazamento ou qualquer outro problema basta percorrer o site da Compesa que você encontrará esse essa ferramenta disponível para qualquer usuário. Continuando os trabalhos, a moradora Juliana, da vila do programa Minha Casa Minha Vida, pediu a palavra para reclamar dessa situação que vem sofrendo, há muitos meses sem água em sua casa. Não tem água para tomar banho e não tem água para cozinhar não tem água para lavar roupa das crianças, não tem água para fazer a mamadeira do filho pequeno, nem do neto que chegou agora. Ela disse que tem filhos pequenos e precisa de água para a limpeza diária. Disse que a situação é muito difícil, pois tem que buscar água vários quilômetros longe, quando não chega nos canos que fizeram a ligação da Varjota. Ela disse que quer pagar pela água que usar, pois, essa situação é muito difícil pediu ao representante da Compesa que solucione essa situação com a prefeitura de Flores. Foi aplaudido por todos presentes. Em seguida o senhor, Antônio Conrado, membro da diretoria da associação, pediu a palavra dizendo que em sua casa, nunca recebeu água encanada da Compesa ele é obrigado a pagar R$ 100,00 (cem) reais por mês para utilizar, água de poço artesiano do vizinho. Fica muito caro. Ele disse que há muitos anos já solicitou a Compesa a instalação de um ramal de água para sua casa, que fica acima do cemitério, mas nunca foi atendido pede ao representante da Compesa, Erks Alves, providências para que ele também possa ter o direito à água encanada na sua residência. A moradora, Daniela, também questionou a cobrança da taxa mínima de consumo d´água, em R$ 42,00 (quarenta e dois reais) correspondente até 10 metros cúbicos, para cada pessoa. Ela disse que o seu consumo mensal não passa de 5 metros cúbicos. Por que razão teria que pagar o valor de R$ 42,00 e não apenas proporcional ao que ela consome? Neste mesmo sentido, indagou, também a moradora, Marina, ao representante da Compesa, Erks Alves, pedindo  que o valor da taxa mínima fosse reduzido, não gasta os 10 metros cúbicos e se tiver que pagar por 10 metros cúbicos, as pessoas vão desperdiçar, pois, tanto faz gastar 2 metros cúbicos ou 10 metros o preço é o mesmo valor que vai pagar. O representante da Compesa, Erks Alves, explicou que a questão da taxa mínima de R$ 42,00 é uma imposição legal que todos de qualquer nível social, em Pernambuco, até 10 metros cúbicos pagam apenas R$ 42,00. Para aqueles que se enquadram como consumidor de tarifa social o preço da conta mensal após o enquadramento de cada um que preencher os pré-requisitos estabelecidos pela Compesa será de R$ 8,00 (oito reais) são os chamados “consumidores de baixa renda”. Portanto, quem se enquadra nessa condição poderá requerer sua inscrição nessa classe, pagando apenas R$ 8,00. Para isso é necessário que cada pessoa procure a Compesa para fazer o cadastro com as documentações necessárias. Explicou ainda, Erks Alves, que aqueles consumidores que moram em casas alugadas ou emprestados aqui no distrito de Fátima, basta solicitar uma declaração ao dono da casa, comprovando que o usuário é quem mora no dito imóvel, correspondente a matrícula na conta mensal da casa.  Não há necessidade que a casa esteja no nome do consumidor, bastando para isso uma declaração do proprietário do imóvel ou quem tiver o contrato de locação, não precisa da declaração. Explicou ainda o representante da Compesa, Erks Alves, que esta questão da taxa de R$ 42,00 igual para todos se fundamenta em lei estadual, que regulamenta essa tarifa, portanto, não depende da Compesa a sua modificação O representante da Compesa ,Erks Alves, também solicitou a população de Fátima que providencia, aqueles que têm pequenos reservatórios, por exemplo de 250 litros que providencia  aumentar a sua capacidade de reserva d`água. O racionamento é prolongado devendo cada consumidor ciente dessa situação aumentar a capacidade de reserva para água. Assim quando estiver sendo abastecido, nos dias que tiver água em seu setor poderá suportar até o próximo reabastecimento, sem passar, pela falta d'água é uma providência simples que resolve a situação de muitos de vocês aqui presente. O que não é aceitável é a pessoa com um pequeno reservatório, querer ter água disponível todos os dias dos ramais da Compesa, respondendo a moradora Sueli. A crise por água é uma realidade, completou Erks Alves. Dr. Nelson, em razão de estarmos passando de duas horas de reunião, esclareceu que vai providenciar os encaminhamentos aprovados aqui principalmente quanto a questão do Conselho Municipal de Segurança Pública, pediu a compreensão de todos, mas vamos encerrar a reunião, convocando todos para a próxima reunião a ser previamente designada, pela diretoria com aviso a todos. Agradecemos a presença de todos, ao representante da Compesa e encerramos os trabalhos. A presente ata, vai por mim assinada, que secretarie os trabalhos e pelo presidente e por todos que assim desejarem, solicitando ao secretário o encaminhamento desta ata a juíza de Flores, promotor, prefeito, Câmara de vereadores e divulgação nas redes sociais e distrito de Fátima para conhecimento de todos em anexo lista de presença.
Nelson Tadeu Daniel – Presidente: 
Antônio Conrado – Secretario: 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ata da reunião dia 28 de Março de 2017



Iniciado os trabalhos com a presença da Diretoria da associação e público devidamente registrado no livro de presença, sendo conduzidos os trabalhos pelo presidente Dr. Nelson Daniel, secretariado de trabalho por Maria Silvana Silva, presente os representantes da Celpe Engenheiro Gustavo André Bezerra de Melo  e analista de unidade de atendimento Albenio. Esclareceu o presidente dos trabalhos que apresente reunião é um desdobramento da reunião ocorrida no dia 22 de fevereiro, quarta-feira, do corrente ano, na qual estavam presentes os representantes da Compesa e a Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE/UAST. O tema tratado naquela ocasião era a questão da falta do fornecimento de água para população do Distrito de Fátima, dentre as explicações apresentada pela Compesa foi alegado o problema da constante queda de energia nos meses de Janeiro a fevereiro de 2017. Em síntese segundo alegação da Compesa o balanceamento da tensão elétrica estava oscilando, bastante fazendo com que as bombas que bombeiam a água dos poços, aqui localizados no distrito de Fatima, ficam  ligando e desligando automaticamente ao longo do dia em decorrência de variação da energia ou balanceamento da rede elétrica. Registramos em ata que foi solicitado a Compesa, especificamente, a Dra. Mirela Tavares coordenadora técnica da engenharia,  através do e-mail datado de 06 de março, segunda feira,  de 2017, enviado as  15:39 hs,   que nos enviasse os dados técnicos da bomba, como potência marca etc.  Reiterado dia 11 de março, as  17:00 horas. Mas não foram repassadas as informações  até o presente momento os dados solicitados pela associação, que seria importante para esclarecimentos nesta reunião com a presença dos representantes da Celpe. Lembro a todos que o Ministério Público está acompanhando essa questão que envolve a “segurança hídrica do distrito de Fátima”  assim podemos solicitar esse material via Ministério Público. Foi realizada uma rápida explanação da questão que está em estudo envolvendo a água de Fátima. Foi colocado pelo Dr. Nelson  Daniel a origem do aquífero de Tacaratu que é o mesmo de Fátima. Foi explicado  que a  Compesa não afirmou que o problema pela falta d’água em Fátima,  e  apenas a questão do balanceamento da rede de energia elétrica.  Pode ser outros problemas como as bombas com defeito, a falta de recarga dos poços (chuva). Em seguida , foi passada a palavra para o engenheiro elétrico da Celpe , Eng. Gustavo André  , que disse as seguintes considerações: Boa tarde a todos é uma satisfação está aqui para prestar esclarecimentos necessários à população.  Inicialmente, já destacamos a necessidade de termos conhecimento dos protocolos de reclamação realizado pela Compesa junto a Celpe.  Com  o conhecimento desses protocolos será possível responder caso a caso o que está acontecendo com relação ao problema apresentado pela Compesa. Já adianto a vocês aqui presente,  estando ocorrendo problemas de balanceamento de tensão realmente as bombas não irão funcionar corretamente. Foi novamente colocado pelo  presidente dos trabalhos, Dr. Nelson Daniel ,que será solicitado o número dos protocolos a Compesa reiterando o pedido anterior. O engenheiro, Gustavo André , da Celpe disse a todos os presentes da necessidade do consumidor ligar para o número 116 da Celpe que consta nas contas de energia de todos vocês para  fazerem  qualquer reclamação. Também a necessidade de ter em mãos quando da reclamação o número do contrato para fornecer a atendente durante a reclamação. O engenheiro Gustavo André da Celpe esclareceu que a cidade de Flores, a qual pertence o distrito de Fatima,  tem um transformador novo que faz a comutação automática de variação de tensão de forma que mantenha a tensão dentro dos padrões técnicos correto. Foi abordado pelos presentes que a questão da queda de energia em Fatima, não é algo novo que está ocorrendo agora, esse problema venha há muito tempo.  Fica mais acentuado no mês de outubro, período das festas aqui do distrito de Fátima, ocorrendo às vezes o desligamento total da iluminação pública e  também das casas e comercio . Passada a palavra para o engenheiro Gustavo André,  da Celpe, ele, explicou temos que dividir as coisas uma é a questão do nível de tensão que a Compesa está reclamando outra coisa, é a queda de energia, Com relação à queda de energia, esse ano, 2017, nos meses de janeiro e fevereiro, podemos explicar a falta de energia  ocorreu em razão da saída da CLS  do distrito de Bom Nome,  município de São Jose de Belmonte, distante 140 km daqui de Fatima, que a Chesf  quem gera  a  energia demorou mais  de  8 horas para  retornar a operação. Para  vocês  entenderem a Celpe apenas distribui a energia   e  a CHESF e quem gera a energia , pontuou o engenheiro Gustavo André. Essa saída  ( interrupção) demorou a voltar no distrito de Bom Nome, prejudicando  toda a região, incluindo Flores.  O engenheiro Gustavo André,   disse  que a cidade  de Flores tem hoje uma subestação nova com capacidade de 138 KV. Simultaneamente também ocorreu manutenção nesta subestação de Flores,  que podem ter contribuído para essas falta de energia no início do ano. Ocorrendo danos equipamentos eletrônicos e elétricos do consumidor tem que ligar para o número 116,  imediatamente,  informando o acontecido. Passada a palavra para o analista de atendimento Albenio,  esclareceu para todos os presentes  e Eliane Ribeiro que a Celpe dispõe do número 116 para qualquer reclamação, inclusive hoje tem um aplicativo para celular disponível que poderá ser baixado por qualquer um em seu telefone. Com relação à questão das Bombas reclamados pela Compesa voltou afirmar da necessidade ter os  números dos  protocolos de reclamação. Também disse  que não foi procurado pela Compesa,  em seus escritórios relatando qualquer problema  de forma direta.  O senhor, Cícero, fez uma colocação quanto à questão dos postes que ficam apagando e acendendo também falou com relação à questão das ligações clandestinas. O representante da Celpe, Albenio, disse que é importante ao consumidor denunciar ligações clandestinas para evitar incêndios e acidentes que envolva todos os vizinhos com relação à questão  da iluminação pública é de responsabilidade da prefeitura de Flores. A moradora, Givaneide,  fez a colocação quanto à questão da iluminação pública O valor cobrado em sua conta de luz. A mesma disse que pagou R$ 20,00 reais  e quanto a sua vizinha pagou muito menos a  titulo de  iluminação pública!  Pergunta  qual a razão : O representante da Celpe, Albenio, explicou para a participante que o valor da taxa de iluminação pública é escalonado até 100 kWh é um preço passando disso o valor é outro. Não é uma cobrança uniforme para todos, quem consome mais energia paga mais de taxa de iluminação pública. Foi explicado ainda pelo representante da Celpe que a prefeitura de Flores é responsável pela iluminação pública acontece que a gestão anterior, obteve uma liminar na justiça alegando problemas de responsabilidade da Celpe. Todas as alegações foram resolvidas é repassado à questão da iluminação pública para prefeitura de Flores, definitivamente, após a vistoria técnica realizada, na gestão anterior. Portanto, não é mais responsabilidade da Celpe a questão da iluminação pública, mas sim da prefeitura de Flores, que recebe os valores cobrados de todos os consumidores. A Celpe apenas recebe e repassa o valor para uma conta bancária da prefeitura de Flores. Também foi colocado pelos representantes da Celpe que quando o consumidor for fazer uma reclamação relacionada à iluminação pública que faça anotação do número existente no poste de cimento,  para facilitar a localização pelos técnicos e  funcionários da Prefeitura. Em caso de  emergência  também a  Celpe deve ser acionada, para evitar qualquer acidente à população.  O participante da reunião, agricultor, Reginaldo, perguntou aos representantes da Celpe se a cobrança do “ICMS” na conta da Celpe será utilizado para sua aposentadoria. Foi esclarecido pela Celpe que o “ICMS” não tem nada a ver com aposentadoria. É o Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço, pago pelo consumidor  ao Estado de Pernambuco, previsto na Constituição Federal. Foi colocado pelo Dr. Nelson Daniel,  a necessidade do implantar um posto de atendimento Celpe,  aqui no distrito de Fátima,  considerando a localidade ser maior em numero de habitantes,  que muita cidade do Pajeú.  Assim a população teria  um atendimento mais rápido as suas necessidades. Esclareceu que a sede do município Flores, esta distante 34 km do distrito de Fátima. O outro problema relatado foi à questão do atendimento de emergência “vazamento de corrente elétrica  em poste”  aqui em Fatima, ocorrido dia 19 de março, domingo.  Por volta das seis  a oito horas da manhã. Comunicado através do 116 a Celpe. Relata , Dr. Nelson, os fatos: “Logo  cedo por volta  das seis ou sete  horas da manhã, da varanda de sua residência,  na rua nossa senhora de Fatima, alguns  pessoas passavam pela rua , cedo,  quando  uma delas  disse  Dr. Nelson, aqui na entrada de Fatima, já morreu vários cururu (sapo). Naturalmente perguntei o que estava acontecendo, não sei, mas parece que esta dando choque  no calçamento, respondeu o rapaz. Outro, Sr. Antônio, gritou longe  e choque. Dr. Nelson.  Tinha chovido  muito a noite . Perguntou  onde era exatamente ao rapaz. Responde na  rua Dr. Santana Filho , entrada do distrito de Fatima,  que vai para o cemitério. Neste momento observo  na igreja que  estava  ocorrendo  orações finais, para sepultamento que seria enterrada  naquele instante, pois,  o cortejo  estava se preparando para sair com um razoável numero de pessoas, inclusive crianças. Ligo imediatamente para o numero 116 : Digo que era uma emergência a atendente da Celpe. Ela  queria saber se o poste era de cimento ou de ferro, explico  que não sabia informar; ela pediu o número do contrato,  informamos a atendente, que não tínhamos número de contrato era uma emergência. Em seguida a atendente solicitou qual o bairro do local da emergência disse que não tinha bairro, aqui é um distrito, não existe bairro!  Atendente disse, que não poderia tomar providência, pois, falta informação do bairro! Uma situação absurda ! Quanto à exigência da atendente, por um número de contrato, qual bairro, se o poste é de cimento ou de ferro! solicitamos providências de vocês da Celpe aqui presente para que situações como essa de “emergência” não ocorra mais,  tanta formalidade e critérios o que se busca e preservar neste momento é a vida das pessoas relatou Dr. Nelson Daniel. Para finalizar, fomos até o cortejo e avisamos a todos  para  não se aproximar do local e  que todos passassem o mais longe possível do local, evitando qualquer acidente, principalmente com crianças!  O engenheiro Gustavo André  da Celpe parabenizou atitude Dr. Nelson e se comprometeu levar o problema a reunião interna da Celpe para uma avaliação do ocorrido. O participante da reunião Jose Romário  e membro da associação fez uma colocação quanto à questão de Fátima no fornecimento de energia que foi projetado há 40 anos passado.  Pergunta qual foi o aumento na capacidade do distrito com relação ao fornecimento de energia indaga esta dúvida aos representantes da Celpe. Passada a palavra ao  representante da Celpe, engenheiro Gustavo André, fez as suas colocações quanto à expansão da energia elétrica para várias localidades em especial nos últimos anos como o programa “LUZ PARA TODOS”  do Governo Federal.  O crescimento em Pernambuco foi muito grande e no primeiro momento a Celpe, não teve condições de acompanhar. Mas com o passar do tempo à empresa vem realizando fortes investimentos para expansão do fornecimento de energia no interior do Estado, principalmente na região do Sertão com a implantação de novas redes e novas subestações como no caso de Flores. Disse ainda o engenheiro Gustavo André, da necessidade que os consumidores participem para melhorar a qualidade do serviço da Celpe, reclamando através do número 116. Registramos neste momento da reunião o comparecimento da Dra. Claudiceia, advogada, da Celpe, que pediu desculpa pelo atraso, pois, se perdeu não conhecia  o distrito de Fátima e vinha da cidade de  Tabira, mas estava ali para contribuir no que fosse possível. Dando continuidade à reunião foi relatada por um participante, agricultor, a questão da energia na zona rural. A fiação do seu sitio  esta enrolando nas árvores de algaroba e está vazando energia no chão de  sua propriedade  e  do vizinho e pede  esclarecimentos  qual o procedimento a ser utilizada. Foi esclarecido pelo representante da Celpe, Albenio,  que ninguém tente resolver o problema de vazamento de corrente sozinho, mas que ligue para o número Celpe 116 e comunique a ocorrência, pois,  as providências serão tomadas com segurança. Em seguida a Dra. Claudiceia, advogada da Celpe fez algumas colocações quanto à questão de segurança em especial a questão da poda de árvores. Não tente solucionar o problema, pois,  a Celpe disponibiliza equipes técnicas para fazer a poda nesses casos  relatados. A importância do protocolo de cada reclamação para o consumidor. Também  novamente, foi levantada  a questão das festas de outubro que sempre ocorre à queda de energia em Fátima, pedindo uma solução para avaliação pelos representantes da Celpe se comprometendo o engenheiro, Gustavo André  de analisar essa questão específica. Novamente voltando à questão da iluminação pública, agora na zona rural, reclama um participante que no seu sítio vem à cobrança de iluminação pública e lá não tem nenhum poste ou iluminação pública Mas à cobrança aparece na sua fatura mensal. Segundo explicou o representante da Celpe, Albenio,  o consumidor tem que ver na conta a  classificação se for  rural o  interessado pode solicitar a sua retirada da cobrança da sua fatura mensal.  A  advogada da Celpe disse que é possível, essa suspensão de cobrança indevida. Para tanto o consumidor deverá encaminhar um ofício à prefeitura de Flores que atestando ser zona rural permite que seja  a cobrança de iluminação pública, suspensa, da conta do consumidor da zona rural. Mas tem que ter anuência da Prefeitura do Município de Flores, pois, a Celpe apenas arrecada os valores e esses  créditos  pertencem à prefeitura que deve autorizar ou não isenção na cobrança da iluminação pública cabendo ao consumidor em caso de dúvida procurar a justiça para solucionar as pendências existentes. Em seguida o diretor de comunicação Paulo Basto, colocou para todos presente a importância desta reunião com a participação dos representantes da Celpe trazendo grandes esclarecimentos e informações para população presente. Passada a palavra o  engenheiro Gustavo Andre, agradeceu a oportunidade e se colocou à disposição para maiores informações e também em breve estará passando as informações quanto à reclamação relacionada às bombas da Compesa. Também ocorreu a manifestação do participante,  Sr. Cícero  exaltando a importância da reunião com os representantes da Celpe  quanto  aos esclarecimentos prestados a todos. Advogada da Celpe, fazendo uso da palavra colocou-se à disposição da comunidade da associação para outras informações e solicitou a participação de todos para a solução dos conflitos de forma coletiva e amigável. Ocorreu a manifestação também de participante que disse que Fátima tem três vereadores e o vice-prefeito que deveriam estar presente a esta reunião. Dr. Nelson Daniel,  fazendo uso da palavra, justificou que o vice-prefeito Cícero Fausto, comunicou ao mesmo que estava doente e não poderia comparecer como fez nas reuniões anteriores estava realizando exames, pois vai submeter uma cirurgia em breve, portanto justificada a sua ausência quanto aos demais não se justificaram. Queremos agradecer e nome da associação  e da comunidade do distrito de Fátima a presença dos representantes da Celpe , engenheiro Gustavo André e Albenio ao nosso convite para esse debate no problema que interessa a todos relacionados à questão da segurança hídrica no distrito de Fátima e todos os outros temas relacionados aqui  esclarecidos. Foi franqueada a palavra a todos os presentes e ninguém mais manifestou interesse em fazer o uso da mesma declarando o presidente encerrada a reunião que vai por mim secretaria Maria Silvana da Silva, lavrada no livro de ata e assinada pelo presidente e todos demais que assim desejarem.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

PARA CONHECIMENTO DO POVO DO DISTRITO DE FATIMA. - FLORES - PE.

Ata da reunião extraordinária do dia 22 de Fevereiro, quarta-feira, de 2017, ocorrida as 16:00
horas no teatro da Fundação Pedro Daniel, da associação emancipadora de Fatima – Assef,
CNPJ nº 11.868.225/0001-80, extraída do livro de ata.


Aos  vinte e dois  dias  do mês de fevereiro, quarta feira, de  dois mil e dezessete, às dezesseis horas, no teatro da fundação Pedro Daniel, localizado na rua coronel Manoel Gomes, nº 100, distrito de Fatima, município de Flores - PE, sob a presidência do Dr. Nelson Daniel,  foi convidado para  compor a  mesa  os professores  Genival Barros  e  Carlos Texeira da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, unidade Serra Talhada. Também foram convidados para compor a mesa  os representantes da Compesa Dra. Mirella Araújo Tavares da Rocha Santos ( Coordenadora Técnica de Engenharia) – CTE (Alto Pajeú), Washington Jordão e Eduardo José. Também foi convidada para compor a mesa  a vereadora Patrícia Gardim, representando o distrito de Fatima.  Iniciando os trabalhos o presidente  Dr. Nelson Daniel, fez uma rápida explanação que a presente reunião praticamente com relação ao tema Compesa a questão da falta d´ água no distrito de Fatima e coloração avermelhada. Esta reunião é uma extensão da reunião do dia 20 de fevereiro ultima segunda feira, a qual os representante da Compesa terem confirmado a presença no dia, mas por imprevisto devidamente avisado, durante a abertura da assembleia, pelo funcionário da Compesa, Nilson, e posteriormente via e-mail da Dra. Mirella Araújo, aqui presente, damos por justificado a ausência na reunião passada. Em seguida o presidente passou a palavra para as considerações iniciais ao Professor Genival Barros, que relatou em 2013, na crise do abastecimento os poços de Fatima, já suportava o abastecimento de cidades como Flores, Afogados da Ingazeira e Custodia. As pessoas aqui em Fatima já estavam preocupadas com a questão de faltar água. Naquela época já se discutia da importância da articulação do coletivo de pessoas com o Comitê da bacia do rio Pajeú. Somos membros do Comitê técnico da bacia do Pajeú onde está a cidade de Flores e o distrito de Fatima. É importante cuidar do patrimônio água que sai dos poços de Fatima e a gente conhece a problemática é importante que a sociedade se faça presente dentro da discussão no Comitê da bacia do rio Pajeú. Vamos acompanhar a discussão hoje aqui com a Compesa. É importante que se diga que muitas cidades aqui do Pajeú, não tem a preocupação com a perfuração de poços artesianos nesta seca que atinge a região . Isso ocorre de forma desordenada. Centenas de poços aqui são abertos sem qualquer controle. Temos a preocupação em trazer para a discussão a qualidade da água que está circulando, seja em caminhão pipa, seja através das redes de distribuição (Compesa) para dentro do Comitê da bacia do rio Pajeú. O Comitê tem uma proposta em acompanhar essa questão da qualidade da água e levar para a esfera deliberativa executiva, para que seja garantida a população o abastecimento de água com segurança e que esta água seja de qualidade. No ano de 2014, nos participamos de audiência pública, em Afogados da Ingazeira, a Compesa, estava presente, onde foi discutido um surto forte de diarreia em muitas crianças na região. Se a população não tivesse muita resistência orgânica provavelmente muitos teriam morrido. Bem, vamos acompanhar a discussão aqui

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com a Compesa e levar as conclusões para o Comitê da bacia do rio Pajeú e também trazer informações para a comunidade o que é muito importante. Nossa região do Sertão está entrando no sexto ano de seca. Portanto, hoje essas cidades citadas estão se segurando no abastecimento d água nos poços de Fatima e há pouco tempo, agora, com entrada em funcionamento no final de 2015 na adutora do pajeu, com água trazidas do rio São Francisco. Essa logica é perversa, pois, o rio Pajeú e quem deveria está mandando água para o rio São Francisco e não tirando agua dele (rio São Francisco). A mesma coisa é a retirada de água de poços. Toda água de poço tem única origem à chuva. Seja um poço profundo ou raso. Se você tem cada vez menos chuva a probabilidade de recarga dos poços e baixíssima. Outra questão que também vem afetando os poços é a cobertura vegetal. Cada vez mais por onde andamos na região a queimada e desmatamento tem influenciado na quantidade e qualidade da água. Isso também afeta a capacidade de recarga dos poços. Cada vez menos vegetação, menos a possibilidade de recarga. Agradecemos o convite, o interesse na discussão destas questões. A universidade tem sim, responsabilidade, no Comitê da bacia do rio Pajeú já estamos há nove anos. Em seguida passou a palavra para o presidente, Dr. Nelson Daniel, que comunicou a todos presente ter recebido naquele momento uma reclamação por escrito, da moradora da localidade vajota, Cícera Maria Resende, reclamando que faz mais de trinta dias que está sem água, em sua casa, como também nas demais daquela localidade, solicitando providencias da Compesa. Dr. Nelson, informou que a associação não disponibiliza de meios para trazer os moradores da zona rural para a reunião, assim registra a reclamação em ata da moradora. Também registra em ata a reclamação do senhor, Antônio Conrado, que mora acima do cemitério de Fatima, próximo daqui do local da reunião uns 800 metros e faz sete anos que espera uma ligação de água para sua casa, mostrou o requerimento feito a Compesa, datado de 2010, também pede providencia. Dr. Nelson Daniel, ainda cobrou da Compesa que a população seja informada com antecedência mínima de três dias, para se prevenir quando for ocorrer qualquer interrupção no fornecimento no abastecimento d água para não passarmos por uma situação dessa com mais de duas semana sem água em todo distrito. Em seguida foi passada a palavra para a vereadora Patrícia, que disse: Boa tarde a todos. Comunico que avisamos a Celpe para estar presente. Esperamos o melhor da Compesa para a população de Fatima. Relatou que manteve contato com o gerente Regional, Bruno, que disse a vereadora que essa situação era causada em razão de problemas com a Celpe. Mas espera uma solução para o problema. Em seguida foi passada a palavra para a Dra. Mirella Araújo Tavares da Rocha Santos ( Coordenadora Técnica de Engenharia da Compesa) que disse : Boa tarde a todos, inicialmente queremos nos desculpar a todos que não comparecemos na reunião do dia 20 de fevereiro, última segunda feira, em razão de problemas técnicos que demandou nossa presença na hora

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de nos deslocarmos para Fatima. Com relação a solicitação de avisar a comunidade quando for ocorrer uma parada programada no abastecimento d água, a Compesa já está disponibilizando em seu site da rede mundial (Internet) essas paralizações. Mas no caso que tem ocorrido aqui nesses últimos dias a interrupção tem acontecido por razão da queda inesperada da tensão na rede elétrica fornecida pela Celpe, muito irregular. Nestes casos não é uma parada programada, não tem como avisar a população ou informar pelo site da Compesa na internet. Quero dizer a vocês que ultimamente o fornecimento de energia, mas precisamente de janeiro até dia 5 de fevereiro do corrente ano ocorreu várias paradas de energia elétrica causada por problemas do desbalanceamento da tensão da energia fornecida pela Celpe fora dos padrões técnicos necessário para o perfeito funcionamento das bombas que abastece Fatima. Essa variação de tensão, na rede trifásica, tem ocasionado varias interrupção de energia que por sua vez gera problemas nas bombas para sucção dos poços e distribuição da água para a população. Em seguida Dr. Nelson Daniel, relata que uma das ações civil pública, promovida pelo Ministério Público de Pernambuco, em tramitação é na cidade de Timbaúba, onde foi constatada em dezenas de amostra d água colhidas que o padrão de potabilidade para bacteriologia apresentava contaminação. Apenas para ilustração consta na petição do Ministério Público de Timbaúba, nas amostras de janeiro de 2015 das 52 amostras coletadas, 03 estavam contaminadas por Coliforme totais e 01 por Escherichia coli . Ora, a população de Fatima, fica com receio diante dessa situação uma água com tonalidade vermelha, como aqui apresentada em vídeos e postada pelos moradores em rede sociais! Passada a palavra ao Eduardo José, técnico da coordenação de produção da Compesa ele disse que a questão d água está com essa tonalidade vermelha e em função da constante queda de tensão no fornecimento de energia, prejudicando as bombas do poço nº 3 (três), que abastece Fatima. Explicou que o sistema utilizado no controle das bombas era automático. Ocorre que com as constantes quedas de energia o poço estava ligando e desligando constantemente. Essa situação estava acarretando a formação de grande turbulência no interior do poço que quando religava automaticamente fazia um arrasto das partículas sólidas (arenitos,terra,etc) que estavam em movimento no poço trazendo toda argila que ainda não tinha sedimentado no fundo do poço. Tudo isso em razão das constantes quedas de tensão. Em virtude disso, agora a religação do poço 3 (três) passou a ser manual. Desta forma o operador antes de religar o poço vai aguardar um tempo para religar a bomba caso ocorra um desligamento novamente por queda de tensão. Com essa medida simples antes de ligar vai aguardar todas partículas solidas voltar a situação de repouso, para somente depois religar o poço. Essa operação dura em media de 30 (trinta) a 40 (quarenta) minutos. Disse ainda o técnico, Eduardo José, que tem registrado mais de cinco protocolos de reclamação somente esse mês junto a Celpe em função desse

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problema. Também informou a população presente que a vazão dos poços foi reduzida naturalmente em media de 10 metro por segundo para a 5 ou 6 metro por segundo. Disse ainda que a Compesa está providenciado a colocação de mais um filtro para evitar que ocorra novamente a distribuição de partículas solidas, caso ocorra novamente o desligamento das bombas de forma inesperada. A representante da Compesa, Dra. Mirela Tavares, interrompeu e disse que o problema só ocorreu um dia ! A população, plateia, há interrompem e disse que o problema ocorreu por duas semanas. Continuando, Dr. Mirella, disse a questão citada Dr. Nelson, foi na cidade de Timbaúba. Ela disse que as amostra aqui em Fatima não tem acusado nenhum problema, quanto a análise realizada. Em seguida passada a palavra para o morador Paulo Basto disse : Boa tarde a todos, o problema vem de longe da época de Dra. Nadja, gerente da Compesa, anterior ao Dr. Bruno. Esse problema vem há mais de quinze dias. A Compesa deixa muito a desejar, tem que levar ao conhecimento da população. Isso que aconteceu aqui em Fatima é uma falta de respeito. Acrescentou ainda a questão dos poços de terceiros (particulares) que está saindo água para outros lugares através carro pipa sem qualquer fiscalização, finalizou. Em seguida, foi passada a palavra à moradora e empresaria Klebia Poliana que disse: Tem mais de quinze dias que a água saiu da torneira da cor de goiaba. Meu marido está com problema de calculo renal, meu pai tem pedras nos rins e outros parente também. Isso pode ser essa água ou não? Ontem, eu estive na escola Desembargador Adauto Maia e tirei fotografias de um balde com água na cor de goiaba. É um absurdo! Tem mais de cinco anos que compro água em garrafão para beber, mas eu cozinho com a água da Compesa. A água é salobra, completou Poliana. Disse ainda: Eu entrei em contato com a TV Asa Branca, a reporte Karen Diniz, e ela disse que viria hoje aqui fazer uma reportagem dessa questão da água, mas não foi possível. Minha conta de consumo d água veio o mês passado em R$ 80,00 (oitenta reais). Postei no Face book essa situação. Eu não bebo mais dessa água, apenas cozinho. A renda da população é praticamente o programa Bolsa Família e das aposentadorias dos idosos. Estou lavando roupa na casa da minha cunhada. Se eu pegar uma infecção intestinal? Estou revoltada com essa situação! Em seguida foi passada a palavra para os representantes da Compesa, Washington Jordão, que disse: Boa tarde a todos. O problema existiu. Isso foi uma surpresa para nos o que estão relatando aqui agora, Poliana. Realizamos a descarga na rede de distribuição. A qualidade da água avermelhada não causa problema alguns. Realizamos análise, constantemente da água . Não distribuímos água com problema. Disse que a Compesa avisa em carro de som e rádio as paradas programadas. Também está disponível em seu site, internet, o calendário dessas paradas. Quanto à qualidade d água não causa problema à saúde. Ocorreu uma intervenção de Klébia Poliana que disse: A água quando abre a torneira inicia vermelha depois ela vai clareando. Voltou a palavra a Washington Jordão, Compesa,

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dizendo esse aquífero é muito grande, nos retiramos uma quantidade de água dentro de uma margem de segurança. Esse caso da sua casa, Poliana, é interessante abrir um chamado junto a Compesa, para verificar. Pode ser uma questão específica em seu ramal que abastece sua casa. A situação de Fatima e muito confortável com um rodízio agora de um dia (24 horas) com água e dois dias (48 horas) sem água. Também já informo a vocês que na nossa saída de captação d água nos poços não mais apresentou esse problema da coloração avermelhada. Vamos realizar outra descarga na rede de distribuição para tirar qualquer vestígio de arenito avermelhado. Novamente a moradora, Klebia Poliana, faz uso da palavra: Quanto à questão da Celpe qual a resposta deles para regularizar a tensão no distrito de Fatima? Nossos equipamentos elétricos e eletrônicos aqui estão queimando e nada é feito? Poliana pergunta ainda. Porque a comunidade de Fatima não recebe um benefício pela retirada da água? Palavra foi passada para Dra. Mirella Tavares da Compesa que disse: Poliana, as questões dos recursos hídricos são administrado pelo Estado de Pernambuco. A água é um bem de propriedade de todos sob gerência do Estado. A água é de prioridade do consumo humano em todo o Estado de Pernambuco e não apenas de Fatima. O seu caso, Poliana, é um caso pontual. A nossa presença aqui é tentarmos juntos resolver os problemas. Em seguida outra intervenção do morador, Paulo Basto, que disse: Essa água que vai para Custodia sessenta por cento é desviada para aguar capim no seu trajeto. Foi passada a palavra para senhor Abrão, morador de Fatima que disse: Como contribuinte, podemos reclamar. Aqui em Fatima tem um buraco aberto pela Compesa, próximo ao Colégio Estadual Dario Gomes que faz meses que não tem qualquer providência. Derramando água e ainda pode causar um acidente se alguém cair nele! Também a água que vai para a cidade de Afogados da Ingazeira, tem locais aqui próximo que fica derramando água e um verdadeiro desperdício. Não tem fiscalização! Pergunta a Compesa o morador Abraão: Por que não é construída uma caixa d água, para evitar esse desperdício? Muito obrigado. Dr. Nelson indagou também se esse poço que manda água para a cidade de Afogados da Ingazeira é interligado com os demais aqui de Fatima? Neste momento foi apresentado um vídeo pelo blogueiro Bell Publicidades. Passada a palavra para Washington Jordão da Compesa disse: Quanto à questão do vazamento relatado pelo senhor, Abrão, vai ser providenciado à abertura de um chamado que gerar um protocolo comum numero para acompanhar a solução. A questão de construir uma caixa d´água com relação à descarga recente de água próximo ao poço que vai para a cidade de Afogados da Ingazeira foi necessário para fazer a descarga da água com partículas de arenitos que estava vermelha pelos motivos aqui já colocados no inicio da reunião. Esta água descartada estava com arenito e terra. Quanto aos poços interligados, disse o representante da Compesa, alguns são interligados outros não, no caso especifico que abastece a cidade de Afogados da Ingazeira não é interligado.

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Alertou ainda o técnico da Compesa, Washington Jordão, para que a população fique ciente que todos os mananciais da região, inclusive a barragem de Brotas estão praticamente em colapso hídrico! Dra. Mirella Tavares, Compesa, falou ainda sobre a questão do caminhão pipa para abastecimento em localidades que não são atendidas pela Compesa. Nestes casos é realizado um estudo e planejamento detalhado com auxilio de outros órgãos como a Defesa Civil, Codecipe, para colocar em operação. Não é essa a situação aqui em Fatima. Novamente, passada a palavra a Washington Jordão, Compesa, para explicar sobre o faturamento levantado pela consumidora Poliana Klezia disse: O faturamento é cobrado pela quantidade de água que o consumidor usa durante o período que está chegando água pela rede de distribuição. Neste período a maioria dos consumidores, tem reservatório e realiza estoque de água em cisternas, caixa d´água, tambor, baldes , etc. Assim no dia que você não está recebendo água diretamente da rede de distribuição o consumidor esta consumindo aquela água que fez o estoque. Assim, mesmo sem esta recebendo água ele tem nas torneiras de sua casa, em razão pelo estoque que realizou. A Compesa só cobra pelo consumo realizado. A questão da taxa mínima é um contrato que cada consumidor assina com a Compesa. Todo consumidor paga a taxa mínima é cobrada em todo o Estado de Pernambuco. Está na lei que regulamenta a contratação de fornecimento d água pela Compesa. A palavra é passada para o morador, Paulo Basto, que indaga a população, plateia, presente se concorda com o racionamento em Fatima de um dia com água e dois dias sem água a resposta foi não pelos presentes. Dr. Nelson Daniel, solicitou uma reflexão de todos os presentes. O momento é de crise hídrica em toda região como já colocado aqui pelos técnicos da Compesa. Faz seis anos que não chove no sertão. Não podemos ser egoísta ao ponto de pensarmos apenas em nos aqui em Fatima. Também tem que ter uma consciência de todos de economizar a água e compreender que é um momento muito difícil para todos . Temos que estar atentos, mas acompanhar e lutar no coletivo para que nos aqui não seja esquecido e possamos ter uma situação de colapso, como ora enfrenta cidades como Custodia e outras próximas. Passada a palavra para o morador Jeferson que fez suas colocações: Queria saber se tem um estudo detalhado da reserva hídrica em Fatima? É uma bacia de Fatima e outra de Tacaratu. A Dra. Mirela Tavares respondeu que é uma única bacia hídrica de Tacaratu. Disse ainda que a Compesa já esta acionando os geólogos que viram do Recife para fazer novos estudos e avaliação na área da geologia para ter condições de responder com maior precisão. Novamente o morador, Jeferson, pergunta das plantações de Capim da adutora que vai para Custodia. A Compesa tem conhecimento dos desvios de água que ocorre na adutora? Deve ter alguém recebendo propina, para não tomar nenhuma providência! A Compesa responde através do técnico de produção Eduardo José, que a empresa tem apenas uma equipe para fiscalizar essas adutoras . Também comunica que têm locais, nesta

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adutora de Custodia, com hidrômetro e está legalizado não são todos os lugares que são desvios clandestino. Complementando o outro membro da equipe da Compesa presente, Washington Jordão, disse que a maioria desses poços particulares é totalmente irregular . Não é da competência da Compesa, realizar essa fiscalização, mas sim outros órgãos como CPRH e o próprio Ministério Público. As questões dos poços que foram abertos pela Compesa e depois após um período foram fechados é em razão de questões técnicas, como salinização por exemplo. Esses poços não podem ser utilizados para o consumo humano nem animal, como sugere o morador Jeferson. Não podem ser doados para exploração para outras entidades particulares, como sugeridas para criação de peixes. Em seguida o professor, Carlos Texeira, da Universidade Federal de Pernambuco, unidade Serra Talhada, fez pergunta quanto à questão da potabilidade da água. Perguntou qual o compromisso da Compesa para fazer essas análise a cada 15 minutos a retirada de uma amostra d água. Porque isso aconteceu durante 15 dias ? A questão da turbidez estava muito acima na saída nas torneiras dos consumidores. O representante da Compesa, Washington Jordão, afirmou que as analise já estão sendo providenciadas neste sentido. Disse que as descargas já foram realizadas e não tem mais resido de arenito na água que está sendo distribuída para os consumidores de Fatima. Afirmou que a água fornecida não causou dano à saúde das pessoas. Passada a palavra ao professor Genival Barros disse: Está claro que a Compesa, durante um período perdeu o controle da qualidade da água aqui em Fatima. Os colegas aqui da Compesa são da área técnica. O gerenciamento da água é politico não é partidário. A relação de poder determina o compasso da vida! Essa comunidade aqui reunida é muito forte . Para garantir que o gerenciamento seja justo para todos e importante à continuação dessa mobilização. O Professor pergunta aos representantes da Compesa qual era a vasão do poço 3 (três) no ano passado. A Dra. Mirella, responde em setembro de 2016 era 10 (dez) a 12 (doze) metro por segundo . E agora fevereiro de 2017 em torno de 6(seis) a 7 (sete) metro por segundo. A resposta é gravíssima, extremamente grave, disse o professor. Em apenas cinco meses a queda da vasão do poço três foi diminuída para quase a metade da sua capacidade. Se continuar nesse ritmo daqui a cinco meses poderá ficar fora de operação! Vamos esperar esse levantamento dos geólogos da Compesa. Queremos que o problema seja outro, que não seja a recarga (chuva). Mas a gente não pode continuar como está caminhado . Todo poço que abre vai buscar água no mesmo lugar. É importante, muito importante que vocês vão batendo na porta da Compesa, CPRH, Governo do Estado, Prefeitura, Comitê da bacia do Pajeú e demais órgão públicos . O gerenciamento passa pela mobilização da sociedade. Em seguida já transcorrida quase duas horas de reunião o presidente Dr. Nelson Daniel , disse que fará os encaminhamento necessário para convidar a Celpe para se fazer presente na próxima reunião em Março para tratar desta questão da tensão da energia aqui em

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Fatima. Também vai encaminhar cópia da ata para o Ministério Público de Flores, para ficar ciente e acompanhar a problema de grande interesse público, registrar a presença de 120 participantes. Também vai encaminhar cópia ao CPRH para ficar ciente e tomar as providência legais de sua competência. A Compesa vamos aguardar a realização destes novos estudos de geologia e quando pronto marcaremos uma novo convite para que compareçam aqui para novas explicações . Queremos agradecer a toda equipe da Compesa na pessoa da Dra. Mirella Tavares, por atender ao nosso convite . Também agradecemos aos professores Genival Barros e Carlos Texeira da UFRPE, unidade de Serra Talhada, por mais uma vez atender gentilmente ao nosso convite. Agradecemos também a Polícia Militar na pessoa do Comandante do 14º BPM, por atender nosso apelo em termos o policiamento, aqui presente durante a assembleia garantindo a segurança da coletividade. Já convidamos toda a população para a próxima assembleia dia 04 de Março de 2017, as 18:30 horas para tratar do tema reforma da previdência é muito importante que todos estejam presentes. Não querendo ninguém mais fazer uso da palavra declaramos encerrados os trabalhos. Eu, Maria Silvana Silva, redigir e transcrevi a presente ata, no livro da associação, que vai por mim assinada , pelo presidente e todos demais que assim desejarem

ASSEMBLEIA DO DIA 22 DE FEVEREIRO,QUARTA FEIRA DE 2017.


Ata da reunião extraordinária  do dia 22 de Fevereiro, quarta-feira, de 2017, ocorrida as 16:00 horas no teatro da Fundação Pedro Daniel, da associação emancipadora de Fatima – Assef, CNPJ nº 11.868.225/0001-80, extraída do livro de ata. 

Aos  vinte e dois  dias  do mês de fevereiro, quarta feira, de  dois mil e dezessete, às dezesseis horas, no teatro da fundação Pedro Daniel, localizado na rua coronel Manoel Gomes, nº 100, distrito de Fatima, município de Flores - PE, sob a presidência do Dr. Nelson Daniel,  foi convidado para  compor a  mesa  os professores  Genival Barros  e  Carlos Texeira da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, unidade Serra Talhada. Também foram convidados para compor a mesa  os representantes da Compesa Dra. Mirella Araújo Tavares da Rocha Santos ( Coordenadora Técnica de Engenharia) – CTE (Alto Pajeú), Washington Jordão e Eduardo José. Também foi convidada para compor a mesa  a vereadora Patrícia Gardim, representando o distrito de Fatima.  Iniciando os trabalhos o presidente  Dr. Nelson Daniel, fez uma rápida explanação que a presente reunião praticamente com relação ao tema Compesa a questão da falta d´ água  no distrito de Fatima e  coloração avermelhada.  Esta reunião é uma extensão da  reunião do dia 20 de fevereiro ultima segunda feira,  a qual os representante da Compesa  terem confirmado a presença no dia, mas por imprevisto devidamente avisado, durante a  abertura da assembleia, pelo  funcionário da Compesa, Nilson,  e posteriormente via e-mail da Dra. Mirella Araújo, aqui presente, damos por justificado  a ausência na reunião passada. Em seguida  o presidente passou a palavra para as considerações iniciais ao Professor Genival Barros, que relatou em 2013, na crise do abastecimento os poços de Fatima, já suportava o abastecimento de cidades  como Flores, Afogados da Ingazeira e Custodia. As pessoas  aqui em Fatima já estavam preocupadas  com a  questão de faltar água. Naquela  época  já se discutia  da importância da articulação  do coletivo de pessoas  com o Comitê da bacia do  rio Pajeú. Somos membros do Comitê técnico da bacia do Pajeú  onde está a cidade de Flores e o distrito de Fatima. É importante cuidar do patrimônio  água que sai  dos poços de Fatima  e a gente conhece a problemática  é importante que  a sociedade se faça presente dentro da discussão no Comitê da bacia do rio Pajeú. Vamos acompanhar a discussão hoje aqui  com a Compesa. É importante que se diga  que muitas cidades aqui do Pajeú, não tem a  preocupação  com a perfuração de poços artesianos  nesta seca que atinge a região . Isso ocorre de forma desordenada. Centenas de poços aqui são abertos sem qualquer controle. Temos a preocupação  em trazer para a discussão a  qualidade da água que está circulando, seja em caminhão pipa, seja através das redes de distribuição (Compesa) para dentro do Comitê da bacia do rio Pajeú. O Comitê tem uma proposta em acompanhar essa questão  da qualidade da água  e levar para a esfera deliberativa executiva, para  que seja garantida a população o abastecimento de água com segurança e que esta água seja de qualidade. No ano de 2014, nos participamos  de audiência pública, em  Afogados da Ingazeira, a Compesa, estava presente, onde foi discutido um  surto forte de diarreia  em muitas crianças na região. Se a população não tivesse muita resistência orgânica provavelmente  muitos teriam morrido. Bem, vamos  acompanhar a discussão  aqui com a Compesa  e levar as conclusões  para  o Comitê da bacia do rio Pajeú e também trazer  informações para a comunidade o que é muito importante. Nossa região  do Sertão  está  entrando no sexto ano de seca. Portanto, hoje essas  cidades  citadas estão se segurando  no abastecimento  d água nos poços de Fatima e há pouco tempo, agora, com entrada em funcionamento no final de 2015 na adutora do pajeu,  com água trazidas do rio São Francisco. Essa logica é perversa, pois, o rio Pajeú e quem deveria  está mandando água para o rio São Francisco e não tirando  agua dele (rio São Francisco). A mesma coisa é a retirada de água  de poços. Toda água  de poço tem única origem à chuva. Seja um poço profundo ou raso. Se você tem cada vez  menos chuva a probabilidade  de recarga  dos poços  e baixíssima. Outra questão que também vem afetando os poços é a cobertura vegetal. Cada vez mais por onde andamos na região a queimada e desmatamento tem influenciado na quantidade e qualidade da água. Isso também afeta  a capacidade de recarga dos poços. Cada vez menos vegetação, menos a possibilidade de recarga. Agradecemos o convite, o interesse na discussão destas questões. A universidade tem sim, responsabilidade,  no Comitê da bacia do rio Pajeú já estamos há nove anos. Em seguida passou a palavra para o presidente, Dr. Nelson Daniel, que  comunicou a todos presente ter recebido naquele momento uma reclamação por escrito, da moradora da localidade  vajota, Cícera Maria Resende, reclamando que faz mais de trinta dias que está sem água, em sua  casa,  como também nas demais daquela localidade, solicitando providencias da Compesa. Dr. Nelson, informou que a associação não disponibiliza de meios  para trazer os moradores da zona rural para a reunião, assim  registra a reclamação em  ata da moradora. Também registra em ata a reclamação do senhor, Antônio Conrado, que mora acima do cemitério de Fatima, próximo daqui do local da reunião uns 800 metros e faz  sete anos que espera uma ligação de água para sua casa, mostrou o requerimento feito a Compesa, datado de 2010, também pede providencia.  Dr. Nelson Daniel, ainda cobrou da Compesa  que  a população seja informada com antecedência  mínima de três dias,  para se prevenir  quando for ocorrer  qualquer  interrupção no fornecimento  no abastecimento d água  para não passarmos por uma situação dessa  com mais de duas  semana sem água em todo distrito. Em seguida foi passada a palavra para a vereadora Patrícia, que  disse: Boa tarde a todos. Comunico que avisamos a Celpe para estar  presente. Esperamos  o melhor da Compesa  para a população de Fatima. Relatou que manteve contato com o gerente Regional, Bruno, que disse a vereadora que essa  situação era  causada em razão de problemas  com a Celpe.  Mas  espera  uma solução para o problema.  Em seguida foi passada a palavra para a Dra.  Mirella Araújo Tavares da Rocha Santos ( Coordenadora Técnica de Engenharia da Compesa) que disse : Boa tarde a todos, inicialmente queremos nos desculpar a todos que não comparecemos  na reunião do dia 20 de fevereiro, última segunda feira, em razão de problemas técnicos que demandou nossa presença na hora de nos deslocarmos para Fatima.  Com relação  a   solicitação de avisar  a  comunidade  quando for ocorrer uma parada programada  no abastecimento  d água,  a Compesa já está disponibilizando em seu site da rede mundial (Internet)  essas  paralizações.  Mas no caso que tem ocorrido aqui nesses últimos  dias  a  interrupção tem acontecido por razão da queda inesperada da tensão na rede elétrica  fornecida pela Celpe, muito irregular.  Nestes  casos não é uma parada  programada, não tem como avisar a população ou informar  pelo site  da Compesa na internet.   Quero dizer a vocês  que  ultimamente o fornecimento de energia, mas precisamente  de janeiro até dia 5 de fevereiro do corrente ano  ocorreu várias paradas de energia elétrica causada por problemas do desbalanceamento da tensão da energia fornecida pela  Celpe fora dos padrões técnicos necessário para o perfeito funcionamento das bombas  que abastece Fatima.  Essa variação de tensão, na rede trifásica, tem ocasionado  varias interrupção de energia que por sua vez  gera problemas nas bombas para sucção dos poços e distribuição da água para a população.  Em seguida  Dr. Nelson Daniel, relata  que uma das ações civil pública, promovida pelo Ministério Público de Pernambuco, em tramitação é na cidade de Timbaúba, onde foi constatada  em dezenas de amostra d água colhidas que o padrão  de potabilidade para bacteriologia apresentava contaminação. Apenas para ilustração consta na petição  do Ministério Público de Timbaúba, nas amostras de janeiro de 2015 das 52 amostras coletadas, 03 estavam contaminadas por Coliforme totais e 01 por Escherichia coli . Ora, a população de Fatima, fica com receio diante dessa  situação uma água com tonalidade vermelha, como aqui apresentada em vídeos e postada pelos moradores em rede sociais! Passada a palavra  ao Eduardo  José, técnico da coordenação de produção da Compesa ele disse  que  a questão  d água está com essa tonalidade  vermelha   e  em função da constante queda  de tensão no fornecimento de energia, prejudicando as bombas  do poço  nº 3 (três),  que abastece Fatima.  Explicou que  o sistema  utilizado  no controle  das  bombas  era automático. Ocorre  que com as constantes  quedas de energia o poço estava ligando e desligando constantemente. Essa  situação estava acarretando a formação de grande turbulência no interior do poço que quando religava automaticamente  fazia um arrasto das partículas  sólidas (arenitos,terra,etc) que  estavam em movimento no poço trazendo toda argila que ainda  não tinha  sedimentado no fundo do poço. Tudo isso em razão das constantes quedas de tensão. Em virtude disso, agora  a religação do poço 3 (três)  passou a ser manual. Desta forma o operador antes de religar o poço vai  aguardar um tempo para religar a bomba caso ocorra um desligamento novamente por queda de tensão. Com essa  medida simples antes de ligar  vai aguardar todas partículas solidas voltar a situação de repouso, para  somente  depois  religar o poço. Essa operação dura em media de 30 (trinta) a 40 (quarenta) minutos. Disse  ainda  o técnico, Eduardo José, que tem registrado mais de cinco protocolos  de reclamação somente esse mês  junto  a Celpe em função desse problema. Também informou a população presente  que  a  vazão dos poços foi reduzida  naturalmente  em media  de 10  metro por segundo para a 5 ou 6 metro por segundo.  Disse  ainda que  a Compesa está providenciado a colocação de mais  um filtro para evitar que ocorra  novamente  a distribuição de partículas solidas, caso ocorra  novamente o desligamento das bombas de forma inesperada.  A representante da Compesa, Dra. Mirela Tavares,  interrompeu  e disse que o problema só ocorreu um dia ! A população, plateia, há interrompem e disse que o problema ocorreu por duas semanas. Continuando, Dr. Mirella, disse a questão citada Dr. Nelson, foi na cidade de Timbaúba.  Ela  disse que as amostra aqui em Fatima não tem acusado nenhum problema, quanto  a análise realizada. Em seguida passada a palavra para o morador Paulo Basto disse : Boa tarde a todos, o problema vem de longe da época de Dra. Nadja, gerente da Compesa, anterior ao Dr. Bruno. Esse problema vem há mais de quinze dias. A Compesa  deixa muito a desejar, tem que levar ao conhecimento da população. Isso que aconteceu aqui em Fatima é uma falta de respeito. Acrescentou ainda a questão dos poços de terceiros (particulares) que está saindo  água para outros lugares através carro pipa sem qualquer fiscalização, finalizou.  Em seguida, foi passada a palavra à  moradora e empresaria Klebia Poliana que disse:  Tem mais de quinze dias que a água  saiu da torneira da cor de goiaba. Meu marido  está com problema de calculo renal, meu pai tem pedras nos rins e outros parente também. Isso pode ser essa  água ou não? Ontem, eu estive na escola Desembargador Adauto Maia e tirei fotografias de um balde com água na cor de goiaba. É um absurdo!  Tem mais de cinco anos  que compro  água  em garrafão para beber, mas eu cozinho com a água da Compesa. A água é salobra, completou Poliana. Disse ainda: Eu  entrei em contato com a TV Asa Branca, a reporte Karen Diniz, e ela disse que viria  hoje aqui  fazer uma reportagem dessa questão da água, mas não foi possível. Minha conta de consumo d água  veio o mês passado em R$ 80,00 (oitenta reais). Postei no Face book essa situação. Eu não bebo mais dessa água, apenas cozinho. A renda da  população é praticamente o  programa Bolsa Família  e das aposentadorias dos idosos. Estou lavando roupa na casa da minha cunhada. Se eu pegar uma infecção intestinal? Estou revoltada com essa situação! Em seguida foi passada a palavra para os representantes da Compesa, Washington Jordão, que disse: Boa tarde a todos. O problema existiu. Isso foi uma surpresa para nos o que estão relatando aqui agora, Poliana. Realizamos a descarga  na rede de distribuição. A qualidade da água avermelhada  não  causa problema alguns. Realizamos análise, constantemente da água . Não distribuímos água com problema. Disse que a Compesa avisa em carro de som e rádio as paradas programadas. Também está disponível em seu site, internet,  o calendário dessas paradas. Quanto à qualidade d água não causa problema à saúde. Ocorreu uma intervenção de  Klébia Poliana que disse: A água quando abre a torneira inicia vermelha  depois ela vai clareando. Voltou a palavra a Washington Jordão, Compesa, dizendo esse aquífero é muito grande, nos retiramos  uma quantidade de água dentro de uma margem de segurança. Esse caso da sua casa, Poliana,  é interessante abrir um chamado junto a Compesa, para verificar. Pode ser uma questão específica em seu ramal que abastece sua casa. A situação de Fatima e muito confortável com um rodízio agora de um dia (24 horas) com água  e dois dias (48 horas) sem água.  Também já informo a vocês  que na nossa  saída  de captação d água nos poços  não mais apresentou esse problema da coloração avermelhada.  Vamos realizar outra descarga na rede de distribuição  para tirar qualquer vestígio de arenito avermelhado. Novamente a moradora, Klebia Poliana, faz uso da palavra:  Quanto à questão da Celpe qual a resposta deles para  regularizar  a tensão no distrito de Fatima? Nossos equipamentos elétricos e eletrônicos aqui estão queimando e nada é feito? Poliana pergunta ainda. Porque a comunidade de Fatima não recebe  um benefício  pela retirada da água?  Palavra foi passada para Dra. Mirella Tavares da Compesa que disse: Poliana, as questões dos recursos hídricos são administrado pelo Estado de Pernambuco. A água é um bem de propriedade de todos sob gerência do Estado.  A água é de prioridade  do consumo humano em todo o Estado de Pernambuco e não apenas de Fatima. O seu caso, Poliana, é um caso pontual. A nossa presença aqui é tentarmos juntos resolver os problemas. Em seguida outra  intervenção do morador, Paulo Basto, que disse: Essa água que vai para Custodia  sessenta por cento é desviada para aguar capim no seu trajeto. Foi passada a palavra para senhor Abrão, morador de Fatima que disse: Como  contribuinte, podemos  reclamar. Aqui em Fatima tem um buraco  aberto pela Compesa, próximo ao Colégio Estadual Dario Gomes que faz meses  que  não tem qualquer providência. Derramando água e ainda pode causar um acidente se alguém cair nele! Também a água que vai para a cidade de Afogados da Ingazeira, tem locais aqui próximo que fica derramando água e um verdadeiro desperdício. Não tem fiscalização! Pergunta a Compesa  o morador Abraão: Por que  não é construída uma caixa d água, para evitar  esse  desperdício? Muito obrigado. Dr. Nelson indagou também se esse poço que manda água para  a cidade de Afogados da Ingazeira é interligado com os demais aqui de Fatima?  Neste momento foi apresentado um vídeo pelo blogueiro Bell Publicidades.  Passada a palavra para Washington Jordão da Compesa disse: Quanto à questão do vazamento relatado pelo senhor, Abrão, vai ser providenciado à abertura  de um chamado que gerar um protocolo comum numero para  acompanhar a solução. A questão de construir uma caixa d´água com relação à descarga recente de água próximo ao poço que vai para a cidade de Afogados da Ingazeira foi necessário para fazer a descarga da água com partículas de arenitos que  estava vermelha pelos motivos aqui já colocados no inicio da reunião. Esta água descartada estava com arenito e terra.  Quanto aos poços interligados, disse o representante da Compesa, alguns são interligados  outros não, no caso especifico  que abastece a cidade de Afogados da Ingazeira não é interligado. Alertou  ainda o técnico da Compesa, Washington Jordão, para que  a população fique ciente  que todos os mananciais da região, inclusive a barragem de Brotas estão praticamente em colapso hídrico!  Dra. Mirella Tavares, Compesa, falou ainda sobre a questão do caminhão pipa para abastecimento em localidades  que não são atendidas pela Compesa. Nestes casos é realizado um estudo e planejamento detalhado com auxilio de outros órgãos como a Defesa Civil, Codecipe, para colocar em operação. Não é essa  a situação aqui em Fatima. Novamente, passada a palavra a Washington Jordão, Compesa, para explicar sobre o faturamento levantado pela consumidora Poliana Klezia disse:  O faturamento  é cobrado pela quantidade de água que o consumidor usa durante o período que está chegando água pela rede de distribuição. Neste período a maioria dos consumidores,  tem reservatório e realiza estoque de água em cisternas, caixa d´água, tambor, baldes , etc. Assim no dia  que você não está recebendo água diretamente da rede de distribuição o consumidor esta  consumindo aquela água que fez o estoque. Assim, mesmo sem  esta recebendo água ele  tem nas torneiras de sua casa, em razão pelo estoque que realizou.  A Compesa só cobra pelo consumo realizado. A questão da taxa mínima é um contrato que cada consumidor assina com a Compesa.  Todo consumidor paga a taxa mínima é cobrada em todo o Estado de Pernambuco. Está na lei que  regulamenta a contratação de fornecimento d água pela Compesa. A palavra é passada para o morador, Paulo Basto, que indaga a população, plateia,  presente se concorda com o racionamento em Fatima de um dia com água e dois dias sem água a resposta  foi não pelos presentes. Dr. Nelson Daniel,  solicitou uma reflexão de  todos os presentes. O momento é de crise hídrica em toda região como já colocado aqui pelos técnicos  da Compesa. Faz seis anos  que não chove  no sertão. Não podemos ser egoísta ao ponto de  pensarmos apenas em nos aqui em Fatima.  Também tem que ter uma consciência  de todos de economizar a  água e  compreender que é um momento muito difícil para todos . Temos que estar atentos, mas  acompanhar e lutar no coletivo para que  nos aqui  não seja  esquecido  e possamos ter uma situação de colapso, como ora enfrenta cidades  como Custodia e outras próximas. Passada a palavra para o morador Jeferson que  fez suas colocações: Queria saber se tem um estudo detalhado da reserva hídrica  em Fatima? É uma bacia de Fatima e outra de Tacaratu. A Dra. Mirela Tavares respondeu que é uma única bacia hídrica  de Tacaratu. Disse ainda que a Compesa já esta acionando  os geólogos  que viram do Recife para  fazer novos estudos  e avaliação  na área da geologia para  ter condições de responder com maior precisão. Novamente  o morador, Jeferson,  pergunta das plantações de Capim da adutora que vai para Custodia. A Compesa tem conhecimento dos desvios de água que ocorre na adutora? Deve ter alguém recebendo propina, para não tomar nenhuma providência!  A Compesa responde através do técnico de produção  Eduardo José,  que a  empresa tem apenas uma equipe para fiscalizar  essas adutoras . Também comunica que têm  locais, nesta adutora de Custodia, com hidrômetro e está legalizado não são todos os lugares  que são desvios clandestino.    Complementando o  outro membro da equipe da Compesa presente, Washington Jordão,  disse  que a maioria desses poços particulares  é totalmente irregular . Não é da competência da Compesa, realizar essa fiscalização, mas sim outros órgãos como CPRH e  o próprio Ministério Público. As questões dos poços que foram abertos pela Compesa e depois após um período foram fechados é em razão de questões técnicas, como salinização por exemplo. Esses poços não podem ser utilizados para o consumo humano nem animal, como sugere o morador Jeferson. Não podem ser  doados para exploração para outras entidades particulares, como sugeridas para criação de peixes. Em seguida o professor, Carlos Texeira, da Universidade Federal de Pernambuco, unidade Serra Talhada, fez  pergunta quanto à questão da potabilidade da água. Perguntou qual o compromisso da Compesa para fazer essas análise  a  cada 15 minutos a retirada de uma amostra d água. Porque isso aconteceu durante  15 dias ?  A questão da turbidez estava muito acima na saída nas torneiras dos consumidores. O representante da Compesa, Washington Jordão, afirmou que as analise já estão sendo providenciadas neste sentido. Disse  que as descargas já foram realizadas e não tem mais resido de arenito na água que está sendo distribuída para os consumidores de Fatima.  Afirmou que a água fornecida  não causou dano à saúde das pessoas.   Passada a palavra ao professor Genival Barros  disse:  Está claro que a Compesa, durante um período perdeu o controle da qualidade da água aqui em Fatima. Os colegas aqui da Compesa  são da  área técnica. O gerenciamento da água é politico não é partidário. A relação de poder determina  o compasso da vida! Essa  comunidade aqui reunida é muito forte . Para  garantir que o gerenciamento seja justo para todos e importante à continuação dessa mobilização. O Professor pergunta aos representantes da Compesa qual era  a vasão do poço 3 (três) no ano passado. A  Dra. Mirella, responde em setembro de 2016 era 10 (dez) a 12 (doze) metro por segundo . E agora fevereiro de 2017 em torno de 6(seis) a 7 (sete) metro por segundo. A resposta é gravíssima,  extremamente grave, disse o professor. Em apenas cinco meses  a queda da vasão do poço três foi diminuída para quase a metade da sua capacidade. Se continuar nesse  ritmo daqui a cinco meses poderá  ficar fora de operação! Vamos esperar esse levantamento dos geólogos da Compesa. Queremos  que o problema seja outro, que não seja  a recarga  (chuva). Mas  a gente não pode continuar como está caminhado . Todo poço que abre vai buscar água no mesmo lugar.  É importante, muito importante que vocês vão  batendo  na porta da Compesa, CPRH, Governo do Estado,  Prefeitura, Comitê da bacia do Pajeú e  demais órgão públicos . O gerenciamento passa pela mobilização  da sociedade.  Em seguida já transcorrida quase  duas horas de reunião o presidente  Dr. Nelson Daniel , disse que fará os encaminhamento necessário para  convidar a Celpe para se fazer presente na próxima reunião em Março para tratar desta questão da tensão da energia aqui em Fatima. Também vai encaminhar cópia da ata  para o Ministério Público de Flores, para ficar ciente e acompanhar a problema de grande interesse público, registrar a presença  de  120 participantes. Também vai encaminhar cópia ao CPRH para ficar ciente e tomar as providência legais de sua competência. A Compesa vamos aguardar a realização destes novos estudos  de geologia e quando pronto marcaremos uma novo convite  para  que compareçam aqui  para novas explicações . Queremos agradecer a toda equipe da Compesa na pessoa da Dra. Mirella Tavares, por atender ao nosso convite . Também agradecemos aos professores  Genival Barros  e Carlos Texeira da UFRPE, unidade de Serra Talhada, por mais uma vez atender gentilmente ao nosso convite. Agradecemos também a Polícia Militar na pessoa do Comandante do 14º BPM, por atender nosso apelo em termos o policiamento, aqui presente durante a assembleia garantindo a segurança da coletividade. Já convidamos toda a população para a próxima assembleia  dia 04 de Março de 2017, as 18:30 horas para  tratar do tema reforma da previdência é muito importante que todos estejam presentes. Não querendo ninguém mais fazer uso da palavra declaramos encerrados os trabalhos. Eu, Maria Silvana  Silva, redigir e  transcrevi a presente ata, no livro da associação, que vai por mim assinada , pelo presidente  e todos demais que assim desejarem.